domingo, 19 de março de 2017

**PREFACIO do livro HIERARQUIA - Parte 2



Parte 2 -  Prefacio  do livro "HIERARQUIA" - Sinais do Mundo Ardente  -  Andrés Ríos - apresentado por Cecília Lammertyn



(continuação da parte 1) - Suprema Cooperação é outra maneira de fizer Serviço. Só que quando falamos de "cooperação" advém uma compreensão muito mais interna, precisa, e de alcance mais vasto. 
Começamos a compreender que, tal como "fios", o trabalho de muitos agentes é uma tarefa organizada numa rede ou um tecido que conforma um manto vastíssimo. 


Manto que constitui o corpo de expressão de Hierarquias e Entidades.

63

São muitos os que opõem à Suprema Cooperação.
Pois eu vos digo que é na Suprema Cooperação
que se tecem mundos e sistemas.
A cooperação é o cimento da Hierarquia.

Andrés Ríos - A Voz de LYS

A partir da nossa experiência humana e terrena, tendemos a pensar que o hierárquico está associado à uma certa dinâmica verticalista: uma autoridade confere uma ordem e corresponde aos seus subordinados cumpri-la.

Do mesmo modo, frequentemente, concebemos que uma Hierarquia Espiritual é um ser ( conjunto de seres) que, por seu alto grau evolutivo, se constitui numa autoridade capaz de emitir certas instruções, ensinamentos, ordens.
Estas são transmitidas a quem se encontra sob a influência direta dessa Hierarquia, com o mandato de realizar uma certa tarefa definida.

Assim, muitos indivíduos dizem "baixar"  ou "canalizar" uma determinada informação  que receberam por vias mais ou menos internas.
Para eles, como "acólitos"  desta ou daquela Hierarquia, lhes corresponderia transmitir a seus irmãos certa instrução ou efetuar uma tarefa, quase sempre bem específica e concreta.

O que é problemático de sustentar esta concepção verticalista. do modo de operar da Hierarquia, é que enfatiza a ideia de uma autoridade espiritual separada e qualitativamente diferente de cada um de nós, da qual recebemos ordens específicas, que dificilmente poderiam ser postas em questão.

A dualidade, como forma-pensamento, está muito presente com este tipo de relacionamento Superior. 
Dualidade que é reproduzida no plano humano desde que só certos indivíduos, , que se apresentam como "eleitos" ou "porta-voz",  são dignos de entrar em contato direto com a Hierarquia, em contraposição à uma maioria que carece do dito "privilégio".

Sempre estamos aqui perante o perigo do "proselitismo" e do "autoritarismo", transferindo, uma vez mais, ao superior, padrões de comportamento humano que obedecem ao  jogo de forças terrenas.

E, uma vez mais, também exaltamos o pretendido "valor" do indivíduo, ao ressaltar o suposto mérito de sua própria evolução e desenvolvimento, como se este fosse fruto de seu esforço isolado e auto consciente.

A Suprema Cooperação é a forma em que opera a Hierarquia. Nos planos internos, nos níveis da Alma e da Mônada, não existe tal ideia de individualidade separada e que atua por si mesma. 
A Alma, o Corpo de Luz, a Mônada, trabalham sob a Lei da Cooperação. Como dizíamos mais acima, constituem um tecido vivo, uma rede cósmica, um manto.

A Hierarquia atua neste nível interno, alheio ao sentido do ego inferior. Poderíamos dizer que, dentro desta rede cósmica que conformamos nesse nível,uma Hierarquia é como um núcleo ou um polo magnético e irradiante que convida a sintonizar-se com seu centro:


Hierarquia é o atrator que atrai tudo  a seu centro.
Hierarquia é a base-cimento do Novo.
Hierarquia é o magnetizar que transmite a Lei da Fonte.

Andrés Ríos - O Caminho do Lírio


Essencialmente, uma Hierarquia espiritual não opera no sentido verticalista humano que descrevíamos mais acima. Ela opera por atração ao seu centro, conformando núcleos e conjunturas cujo alcance não podemos dimensionar, mas é por uma centelha que às vezes nos concede a Graça. 
Portanto, em sua essência, a Hierarquia é Cooperação.

Muitos de vós perguntais, o que é Hierarquia?
Nós respondemos: "Cooperação". A Cooperação é o cimento da Hierarquia, a ligação entre mundos. A Lei que levará a humanidade "a amar-se uns aos outros".

Andrés Ríos  - O Caminho do Lírio" 

Cada um dos núcleos que somos está filiado a certas Hierarquias e Entidades.Isto significa que em essência, somos um com essas Hierarquias. Somos como fios de seu manto.
Para o reconhecimento e a vivência desta unidade somos chamados por esse impulso crístico de unificação que é a Lei do Amor. Mediante ela, a nossa chispa divina é avivada para ir ao encontro dessa unidade vastíssima que já somos.

Quando iniciamos o caminho pelo qual nos vamos integrando a núcleos cada vez maiores e universais, começamos a viver essa aspiração de unidade que é a Suprema Cooperação.

Começamos a reconhecer-nos como parte de grupos internos de indivíduos, os quais,  por sua vez, se encontram enlaçados a conjunturas/irmandades maiores, sejam deste planeta, deste sistema solar, ou extra sistêmicas.
(............)

**encerrando a Parte 2 - Prefácio do livro "HIERARQUIA - Sinais do Mundo Ardente  -  Andrés Ríos - apresentado por Cecilia Lammertyn.



Nenhum comentário:

Postar um comentário